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Porque é que o Esperanto falhou como língua comum?

 


Aprendi esperanto por curiosidade e não sou um esperantista fanático. Conheço muitos esperantistas de vários países, mesmo aqueles que não falam bem o inglês ou outras línguas internacionais importantes. A nossa amizade não teria acontecido sem o Esperanto. O Esperanto tem sucesso neste aspecto.

Acredito que o Esperanto não é perfeito, nenhuma língua neste mundo é perfeita. O Esperanto não é perfeito ou falhou porque as pessoas que se opuseram a ele promovem comentários negativos sobre ele. Se não quiserem aprender, podem sair e não precisam de comentar. Expressam comentários negativos em artigos ou vídeos para atrair seguidores incultos que tirariam conclusões precipitadas sem mais pesquisas.

O Esperanto é de facto eurocêntrico. O criador vivia num bairro europeu. O Esperanto estaria ásiacêntrico se o criador tivesse vivido na Ásia quando criou o Esperanto. Esta característica eurocêntrica não é um problema para os esperantistas asiáticos. Preocupam-se mais com a utilidade do Esperanto do que com a aparência do Esperanto.

O Esperanto não tem cultura. Isto é verdade no início da sua criação porque uma linguagem artificial é um produto imaginário. No entanto, quanto mais falantes de esperanto tiver, mais traços comuns têm estes falantes, como piadas que só os esperantistas entendem, ou tradições que só os esperantistas praticam.

O Esperanto é uma língua artificial, não uma língua natural. Alguns pensam que não merece ser uma linguagem comum para a comunicação humana porque não evolui como uma linguagem natural. É verdade, mas, pelo menos, é criado e inspirado nas línguas humanas. Sou programador, vejo o Esperanto como se fosse uma linguagem de programação. Os programadores de diferentes países sem falar a mesma linguagem humana podem ler e modificar código escrito na mesma linguagem de programação.

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